domingo, 17 de maio de 2009
Peço a Paz
Peço a Paz
Peço a paz
e o silêncio
A paz dos frutos
e a música
de suas sementes
abertas ao vento
Peço a paz
e meus pulsos traçam na chuva
um rosto e um pão
Peço a paz
silenciosamente
a paz a madrugada em cada ovo aberto
aos passos leves da morte
A paz peço
a paz apenas
o repouso da luta no barro das mãos
uma língua sensível ao sabor do vinho
a paz clara
a paz quotidiana
dos actos que nos cobrem
de lama e sol
Peço a paz e o
silêncio
Casimiro de Brito, in "Jardins de Guerra"
Etiquetas:
casimiro de brito,
Poesia
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Palavras para quê?
"Para que percorres inutilmente o céu inteiro à procura da tua estrela? Põe-na lá"
Ferreira, Vergílio
Ferreira, Vergílio
Subscrever:
Mensagens (Atom)