Sim! Pedro Abrunhosa um compositor ao nivel dos maiores... Veja a Balada da Gisberta, a balada feita em homenagem ao travesti morto no Porto... Adoro esta musica...
BALADA DE GISBERTA
Perdi-me do nome, Hoje podes chamar-me de tua, Dancei em palácios, Hoje danço na rua. Vesti-me de sonhos, Hoje visto as bermas da estrada, De que serve voltar Quando se volta p’rò nada.
Eu não sei se um Anjo me chama, Eu não sei dos mil homens na cama E o céu não pode esperar. Eu não sei se a noite me leva, Eu não ouço o meu grito na treva, O fim vem-me buscar.
Sambei na avenida, No escuro fui porta-estandarte, Apagaram-se as luzes, É o futuro que parte. Escrevi o desejo, Corações que já esqueci, Com sedas matei E com ferros morri.
Eu não sei se um Anjo me chama, Eu não sei dos mil homens na cama E o céu não pode esperar. Eu não sei se a noite me leva, Eu não ouço o meu grito na treva, O fim vem-me buscar.
Trouxe pouco, Levo menos, E a distância até ao fundo é tão pequena, No fundo, é tão pequena, A queda.
Professora. Membro da equipa da BE da Escola Secundária D. Inês de Castro, em Alcobaça.
Persistente e curiosa. Preza as amizades, as pessoas, os alunos... Gosta de animais e respeita-os. Adora sol e mar. Gosta da noite.De música. De viajar. De conduzir.
3 comentários:
Pensei que não gostava do Pedro Abrunhosa, mas este "eu e tu" convenceu-me.
Gostei muito da tua "música à deriva".
Pensei que não gostava do Pedro Abrunhosa, mas este "eu e tu" convenceu-me.
Gostei muito da tua "música à deriva".
Sim! Pedro Abrunhosa um compositor ao nivel dos maiores...
Veja a Balada da Gisberta, a balada feita em homenagem ao travesti morto no Porto... Adoro esta musica...
BALADA DE GISBERTA
Perdi-me do nome,
Hoje podes chamar-me de tua,
Dancei em palácios,
Hoje danço na rua.
Vesti-me de sonhos,
Hoje visto as bermas da estrada,
De que serve voltar
Quando se volta p’rò nada.
Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
O fim vem-me buscar.
Sambei na avenida,
No escuro fui porta-estandarte,
Apagaram-se as luzes,
É o futuro que parte.
Escrevi o desejo,
Corações que já esqueci,
Com sedas matei
E com ferros morri.
Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
O fim vem-me buscar.
Trouxe pouco,
Levo menos,
E a distância até ao fundo é tão pequena,
No fundo, é tão pequena,
A queda.
E o amor é tão longe,
O amor é tão longe… (…)
E a dor é tão perto.
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